Quando se fala em evasão escolar, imagina-se que esse seja um problema dos países em desenvolvimento.

No ano de 2010 tivemos diversas notícias que repercutiram o índice brasileiro como o maior do Mercosul (Jornal do Brasil, UOL Educação, Ministério das Relações Exteriores, R7).

Verdade, pois o Brasil tem a maior taxa de abandono do ensino de nível médio entre os países do Mercosul com 10%, contra 7% da Argentina, 6,8% do Uruguai, 2,9% do Chile, 2,3% do Paraguai e 1 % da Venezuela. Mas engana-se quem pensa que estamos muito aquém de outros países. A evasão escolar, isto é, quando o(a) aluno(a) deixa de completar os estudos obrigatórios, é um problema de todos os países no mundo.

Por exemplo, a tabela a seguir mostra os dados de evasão em 2009 por países da Comunidade Europeia:

No topo da lista está Malta com uma taxa de 36,8% de jovens entre 18 e 24 anos que evadiram da educação secundária e não estão fazendo nenhum tipo de formação e, uma taxa de densidade de população de 1.308,5 hab/km2. No segundo e terceiros lugares da evasão europeia, estão Espanha e Portugal com 31,2% cada. Sendo que Espanha tem uma taxa de densidade de população de 90,9 hab/km2 e Portugal de 115,5 hab/km2. 

A média da Comunidade Europeia é de 14,4% de alunos evadidos nessa faixa etária e com uma taxa de densidade de população de 113,8 hab/km2. Destacam-se nesse dado, a Eslováquia como o país de menor índice de evasão com 4,9% (e taxa de densidade de população de 110,6 hab/km2), seguindo da Eslovênia e Polônia com 5,3% de evasão cada. 

Caso queira ver mais dados sobre o estado da educação em países da Europa, consulte a publicação España en cifras 2011, onde verá estudos comparativos bem esclarecedores.

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