Foto: Magel Studio
Lembro-me de quando criança ter um caderno de caligrafia e uma disciplina que obrigava a realização de infindáveis cópias de formatos de letras e números. Perguntava-me se um dia precisaria disso no futuro. Bem, o futuro chegou e, hoje me indago: preciso saber caligrafia? Ou melhor: preciso treinar caligrafia ainda em face das tecnologias digitais que facilitam o processo de escrita e apresentação de produtos da escrita?

Minha resposta, a priori, é sim. Mesmo com o uso da tecnologia e das facilidades que essa proporciona, hoje, depois de mais de 30 anos do meu primeiro caderno de caligrafia, entendo que, o não exercício da escrita motora, pode fazer o indivíduo "atrofiar" sua habilidade motora nesse campo específico. Ainda hoje, mesmo com todas as facilidades dos editores de texto e dos corretores gramaticais, me sinto mais seguro sobre a escrita de uma determinada palavra, quando a escrevo. Sinto como se processos de memória relacionados a cognição fossem ativados pelo exercício motor.

Conversando com colegas professoras da rede pública de Palmas, algumas delas apontavam com muita preocupação a inserção de laptops e tablets nas redes municipal e estadual, já que os alunos das séries iniciais, não conseguiam desenvolver a escrita com tanta facilidade. É claro que não tenho pesquisas locais sobre o assunto, mas é uma excelente temática para os que estudam linguagem.

De qualquer forma, se você, assim como eu, quiser lembrar as aulas de caligrafia, existe um curso de caligrafia, ministrado pela profa. Kimberly Walker, do MIT, disponível na plataforma Udemy. Faça o cadastro e acesse as 50 vídeo-aulas e o material de leitura. As aulas tem cerca de 2-3 minutos de duração, com técnicas de escrita. Caso tenha dificuldade no registro da plataforma Udemy, no You Tube também encontra-se disponível as aulas. Veja uma amostra a seguir:



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